Conheço o Allan Dos Santos desde criança. Aliás, antes mesmo de conhecê-lo, nossos pais já se conheciam. Não estou falando do que acho, mas do que sei.
Sei de seus bons propósitos e de sua honestidade. E isso só torna pra mim ainda mais inacreditável o abuso sofrido por ele e, sobretudo, por sua família, que receberam a “visita” da polícia federal em sua casa com armas apontadas para ele, seus filhos e, pasmem, pra sua esposa grávida.
Não há no Supremo Tribunal Federal um só dos seus onze membros com a decência, com a honestidade e compromissado com a legalidade e com a democracia como o Allan. Muito menos o sujeito que ordenou a operação.
O Supremo Tribunal Federal não tem diferença nenhuma em qualidade moral com a maior parte do Congresso Nacional. O DNA é o mesmo. Ambos são frutos da política brasileira, essa experiência porca que é a política no Brasil.
Allan dos Santos e seu sócio Ítalo Lorenzon são mais que jornalistas. São missionários a serviço da verdade. Não há um só dia em que eles não desempenhem seus ofícios com responsabilidade e com a satisfação de estarem fazendo a coisa certa.
A empresa de comunicação Terça Livre da qual são proprietários é acusada pelos piores brasileiros daquilo que ela mesma sofre e daquilo que ela luta contra. Uma campanha de propaganda travestida de notíciário, de atividade parlamentar e de inquérito tenta manchar a imagem do Terça Livre como sendo uma propagadora de fake news.
O tempo prova tudo. Provará a verdade sobre Allan e sobre seu trabalho. Mas é preciso que, desde já, a verdade seja dita e os testemunhos sejam dados. Eu manifesto minha solidariedade a Allan dos Santos e dou testemunho a seu respeito afirmando que todos deveriam estar solidários a ele nesse momento por dever de justiça.