Ao entrar para a política partidária (e, provavelmente, eleitoral), o ex-juiz Sergio Moro trai o país, trai o seu discurso e trai, sobretudo, o combate à corrupção.
Trai seu discurso porque ele sempre garantiu que jamais entraria na política. A discrepância entre palavra e ação já mostra que ele não é diferente dos demais.
Trai o combate à corrupção porque reforça o falso discurso da esquerda de que a Lava Jato era uma ação política e não o devido processo legal.
E trai o país porque com sua impostura revelou que é apenas o chefe de mais um grupo político com projeto de poder e não um agente público interessado em fortalecer o império da lei.