Porta dos Fundos novamente ofende cristãos que se indignaram com o escárnio produzido pelo canal.
Na edição desta quinta-feira, 26/12, uma quase propaganda do canal Porta dos Fundos travestida de matéria jornalística no jornal [sic] Extra, do Grupo Globo, relaciona episódio ocorrido na véspera do Natal em que dois coquetéis molotov teriam sido atirados na produtora do canal às reações de indignação das comunidades religiosas ao escárnio feito com a imagem de Jesus Cristo, sagrada para os religiosos.
A julgar pela matéria, os donos do canal já sabem a motivação dos autores do crime que denunciam e o jornal concorda, pelo que se depreende da manchete.
É de se compreender que os proprietários do canal o façam valendo-se disso como meio de defesa para o deboche que produziram e que ofendeu tantos cristãos.
O endosso do Extra à acusação fica claro ao não apresentar qualquer questionamento aos acusadores sobre como eles julgam o episódio antes de uma investigação, o que não surpreende, considerando que o órgão de imprensa extraoficial do PSOL é um panfleto político e nada mais, embora ainda engane muitas pessoas que leem aquele papel de forrar gaiola como se fosse jornalismo sério.
Um crime sem flagrante e ainda por investigar exige prudência de todas as partes, sobretudo de jornalistas. Devemos recordar o vergonhoso episódio da jovem que apareceu nos jornais supostamente agredida com uma suástica que teria sido desenhada com arranhões em seu corpo. A imprensa correu para relacionar o episódio ao candidato Jair Bolsonaro, que era acusado de ser nazista por seus adversários. Dias depois restou provado que tratava-se de falsa denúncia.
Não temos qualquer informação sobre o que pode estar por trás dessa denúncia de ataque e do próprio ataque. É preciso aguardar. Enquanto não há conclusão do inquérito, qualquer afirmação é irresponsabilidade.