Quem acompanha as redes sociais bolsonaristas seguramente percebeu que a paciência com o Presidente anda curta por parte de muitos de seus apoiadores. Talvez você que está lendo também esteja cansado, decepcionado, impaciente ou frustrado.
Assistir ao linchamento que o Presidente vem sofrendo por parte dos donos do poder (imprensa, Congresso, Judiciário e outros vetores) tem sido desgastante. E a perseguição tem atingido até mesmo alguns de seus apoiadores através do tal “inquérito” ilegal das “fake news” e em outras frentes.
A ideia de que o Presidente tem ferramentas para reagir através das forças armadas à margem da ordem constitucional é um delírio. Os oficiais não o obedeceriam. E nem Bolsonaro deseja esse movimento, pois se houver um golpe militar o primeiro a cair será ele. Ou alguém acredita que o alto oficialato daria um golpe de Estado para investir um capitão da reserva do poder autocrático?
Além disso, os militares não ambicionam mais essa posição. É um outro momento histórico e um outro exército. E vamos ser honestos: se os militares quisessem um golpe, bastaria apoiar o impeachment de Bolsonaro e colocariam um general de quatro estrelas em seu lugar em um grande teatro de normalidade institucional.
A CONJUNTURA
A conjuntura atual é clara. Bolsonaro é um presidente muito popular e forte junto a uma grande parcela da população – tem cerca de 1/3 de ótimo/bom até mesmo em pesquisas feitas por oposicionistas. O Presidente também tem a legitimidade formal conferida pelos eleitores nas eleições de 2018.
Seu ponto fraco é que sua autoridade vem sendo afrontada por todos os demais poderes do Estado, pela grande imprensa, sem falar nos oposicionistas e no Partido Comunista Chinês (ou, governo chinês). Mas, apesar de possuírem os meios para derrubá-lo, seus inimigos sabem que um golpe contra um líder forte junto a uma parcela tão fiel e apaixonada da sociedade seria uma grande temerosidade.
A TÁTICA INIMIGA
Os adversários de Bolsonaro decidiram há cerca de dois meses partir para a tática de bater nele sem parar. Para usarmos uma imagem do pugilismo, seus inimigos pretendem bater até nocauteá-lo, mas sabendo que a popularidade lhe garante resistência, pretendem ao menos mantê-lo nas cordas apanhando sem parar e sem conseguir dar nenhum soco sequer no inimigo.
E o quadro hoje é precisamente esse: um presidente da república que apanhou muito e está nas cordas, sem condições de reagir imediatamente. Tudo o que Bolsonaro consegue nesse momento é respirar fundo, buscar as forças que restam a ele para depois ir para cima e tentar um soco perfeito.
É PRECISO PACIÊNCIA
Bolsonaro tem a dimensão histórica da sua importância para a reforma do Estado, da economia e dos costumes políticos, sem falar na guerra cultural. Ninguém quer mais do que ele a vitória nessa guerra.
A postura dele no momento é a única possível para sua sobrevivência no cargo e para continuar colhendo frutos positivos para o povo nesse seu mandato.
A leitura de Bolsonaro está correta. É tempo de fingir que aceitou ficar nas cordas, tentar construir uma trégua provisória, e respirar fundo fazendo o rearranjo político no Congresso com os partidos de Centro e aguardando o fim dos mandatos de Maia e Alcolumbre, a aposentadoria de Celso de Mello com a consequente nomeação do seu indicado e a posse de Fux no lugar de Dias Tofolli na Presidência do Supremo.
A ADMINISTRAÇÃO VAI BEM
Paralelamente, o governo não está parado. A rede de proteção social aos mais pobres e aos miseráveis foi corrigida, fraudes desfeitas e mais pessoas realmente necessitadas receberão benefícios. As obras de infraestrutura estão caminhando. Concessões de infraestrutura estão sendo feitas à iniciativa privada. Capital privado internacional está sendo captado e aplicando recursos no país.
No enfrentamento ao coronavírus, o governo agiu na medida do que foi possível agir, já que o STF conferiu competência da maioria das medidas a governadores e prefeitos. Bilhões de reais foram destinados a estados e municípios.
Na educação, um programa inovador de alfabetização vem sendo implantando. Na economia os avanços são tantos que precisaríamos de alguns artigos para enumerá-los todos. Nas estatais, acabaram os cabides de emprego, a corrupção e a melhoria do desempenho é inegável.
NÓS TAMBÉM DEVEMOS PERSEVERAR
Se o desânimo nos empurra também para as cordas do ringue da política, devemos fazer como o presidente. Respirar fundo e nos recompor para voltar para a batalha o mais rápido possível. Bolsonaro precisa de nós e o Brasil precisa de Bolsonaro. Não vamos desistir jamais.