1. O vazamento sobre movimentações atípicas que envolveriam dezenas de deputados da ALERJ ocorreu ainda no Governo Temer, após a notícia de que Bolsonaro tiraria o COAF do Ministério da Fazenda e o integraria ao Ministério da Justiça;
2. O COAF é uma ferramenta determinante e fundamental no combate ao crime organizado e à corrupção. Entrar na alçada da MJ, ficando mais próximo da Polícia Federal, aumentaria exponencialmente a vulnerabilidade dos maiores criminosos do Brasil;
3. Evidentemente que a manutenção do COAF no Ministério da Fazenda tornaria a situação dos bandidos menos insegura e, se é assim, é porque dentro do COAF e da Fazenda há servidores que permitem isso;
4. O vazamento das movimentações financeiras suspeitas e relacionadas a pessoas ligadas aos gabinetes de dezenas de deputados estaduais fluminenses se deu por obra e graça de elementos do COAF e de maneira ilegal, prejudicando o próprio inquérito;
5. A intenção no vazamento era de intimidar o Presidente da República a voltar atrás na mudança do COAF da Fazenda para a Justiça. O Presidente não se intimidou;
6. Após o vazamento dos dados sigilosos, foi exposto o montante atribuído aos assessores de cada deputado. O homem mais poderoso do Estado do Rio atualmente, André Ceciliano, do PT, estaria envolvido em um volume de 50 milhões de reais em recursos públicos. Entre os últimos colocados dentre as dezenas de deputados suspeitos está Flavio Bolsonaro com um pouco mais de 1 milhão de reais de movimentações suspeitas de seus assessores.
7. Quantas vezes você ouviu falar em André Ceciliano ou qualquer outro deputado no que se relaciona a esse assunto?
8. Compare agora às vezes que você ouviu falar em Flavio Bolsonaro;
9. Você acha realmente que a intenção por trás dessa história é investigatória ou já começa a desconfiar que é persecutória?
10. O que é preciso entender é que essa história nunca será investigada, porque a intenção é apenas e tão-somente jogar uma nuvem de incerteza sobre o nome Bolsonaro, atingindo e dificultando as reformas, a despetização da máquina pública, o combate ao crime-organizado e à corrupção, a diminuição de impostos e o tão esperado desenvolvimento econômico e social. Para os demais deputados e ex-deputados estaduais citados no caso, não faz diferença mais uma ou menos uma suspeita. Alimentar essa história, portanto, só faz mal ao Brasil.