Ninguém quebra uma potência econômica como o Brasil, promove os maiores esquemas de corrupção da história humana, vai para a cadeia e, depois de tudo isso, consegue ser proclamado presidente eleito após uma sequência infindável de absurdos jurídicos se não for, no mínimo, um político habilidoso.
O fato de Lula ser uma figura humana bizarra leva muitos a uma avaliação equivocada do inimigo. De fato é difícil aceitar a imagem de político habilidoso na mesma pessoa que já confessou que tentou abusar do “Menino do MEP”, admirar Adolf Hitler, e ter se relacionado com a fauna. Mas, o fato, é que Lula não é um político qualquer.
Os boatos da “morte” e da “doença” de Lula são partes de mais um capítulo das suas artimanhas. Ao contrário da manada que vota nele cegamente, Lula sabe que é visto como um bandido pelos 90 milhões de eleitores que não votaram nele e até por alguns que votaram.
Lula sabe que a ideia de ver o país presidido por um sujeito que estava na cadeia há 3 anos ainda não foi digerida pela maioria absoluta dos brasileiros, muitos dos quais, de tão indignados, estão há dias acampados em praças e parques do país em protesto contra essa hipótese humilhante para o Brasil.
O instinto do animal político Lula não errou. Era hora de submergir e colocar nas manchetes o seu boneco de ventríloquo, Geraldo Alckmin. O “Chuchu” é figura de bom trânsito da esquerda à direita, tendo sido cumprimentado e recebido pelo próprio Presidente Bolsonaro na semana passada.
Alckmin é o sonrisal que Lula oferece para alguns brasileiros que ainda não passaram da simples indisposição estomacal à úlcera nervosa com o seu transplante da cadeia para o Planalto que está sendo operada pelo Judiciário brasileiro. Alguns vão engolir: a maioria, provavelmente.
Os que já estão na fase da úlcera, irão para as ruas, só que ainda estão longe de ser a maioria.
A boataria da doença e da morte do ex-presidiário é um instrumento que serve para mitigar a ilegitimidade da eleição de Lula para a maioria dos brasileiros. Há dias que a tática de Lula conta com a integral adesão da imprensa amiga, convertida desde há muito em mera assessoria de imprensa do petismo.
Alckmin estampa as manchetes e é tratado como o presidente eleito. Em troca, empresta um pouco mais de sua credibilidade ao lulismo e executa as ordens do chefe na montagem de uma equipe cheia de radicais de esquerda e alguns lacaios agregados de outros partidos.
Se a alquimia buscava transformar qualquer coisa em ouro, o alckmismo” da transição é mais uma etapa do plano de transformação de um condenado por sentença criminal em presidente do Brasil com verniz de legitimidade. Lula não está doente, nem morreu: está mais vivo do que nunca. Vendendo saúde e fazendo brasileiros de otário, seu esporte preferido.