As armas tirânicas do Século XXI são os discursos e narrativas. E a cada dia aumenta o poder bélico daqueles que se valem da homossexualidade como o “porrete” que serve tanto para bater, como para justificar qualquer coisa nas mãos dos seus generais.
Nesta segunda (17/06) tivemos mais um exemplo com a série de tweets do ex-BBB, Jean Wyllys. A despeito deste personagem não ter nenhuma credibilidade, devemos reconhecer que há muitas pessoas que se orientam pela sua liderança e, outras mais, que se deixam levar pelo seu discurso.
A ação desses tiranos pode ser resumida no encampamento de uma causa legítima e seu desdobramento em ferramenta para atacar qualquer inimigo em qualquer campo de batalha e também para a defesa do indefensável.
Felizmente eu não conheço nenhuma pessoa que desrespeite ou maltrate alguém pela sua preferência sexual, mas é inegável que existem pessoas que agem assim. No Brasil não são muitas como querem nos fazer crer os construtores desse fascismo gayzista, inclusive com manipulação de pesquisas. Vivemos em um país em que homossexuais frequentam as casas das famílias desde há mais de cinquenta anos, pelo menos pela televisão, com figuras como Clóvis Bornay e Rogéria, “a travesti da família brasileira”, como se referia a si mesmo o finado transformista Astolfo Barroso.
De qualquer forma, é legítimo que mesmo esses poucos que ameaçam ou atacam homossexuais sejam combatidos e sua forma violenta de encarar pessoas diferentes seja banida das práticas sociais.
Mas não é essa a motivação dos tiranos gayzistas. Sua motivação é ter um poder absoluto em suas mãos, podendo fazer o que quiser, transformando uma causa legítima em meio de ação desonesto.
Os citados tweets do ex-deputado Jean Wyllys ilustram bem o que estamos dizendo.
Diante de denúncias sobre uma suposta venda de seu mandato, o ex-deputado atacou o vereador Carlos Bolsonaro, imputando a ele o autor das denúncias e justificando o suposto comportamento do vereador por conta de sua também suposta homossexualidade.
A homossexualidade do próprio Jean Wyllys e seu amigo, Gleen Greenwald, é utilizada como defesa para aquilo que lhes foi imputado pelos tweets do Pavão Misterioso.
Ao fim e ao cabo é essa a pretensão da criminalização daquilo que chamam homofobia nos termos que vem sendo orquestrado no Parlamento e conquistado no STF: dar a um determinado grupo de pessoas um poder de atacar injustamente e se defender mesmo tendo culpa.
A luta legítima das mulheres e homens que não querem sentir-se ameaçadas por conta das suas opções sexuais foi transformada em uma engenharia de poder nas mãos de projetos de tiranos. É o fascismo do século XXI sendo exercido por aqueles que se autoproclamam antifascistas.