A grande pergunta hoje no país é: Bolsonaro sai ou fica no PSL?
Bom, essa é uma pergunta que não tem resposta certa. Ainda que o Presidente Bolsonaro a respondesse hoje, ele próprio saberia que sua resposta nada mais seria que um ”chute”. Nem ele tem certeza ainda.
Toda trajetória de Bolsonaro até à Presidência, assim como sua manutenção no Planalto são etapas de um grande jogo de xadrez para a construção e implantação de um novo projeto de país contra toda a poderosa rede de interesses que esse novo projeto ameaça. Sim, porque por enquanto só ameaçamos, a vitória ainda está distante.
A complexidade política que sempre fez do Estado brasileiro um poderoso balcão de negócios a serviço de poucos desde tempos imemoriais não pode ser enfrentada com receitas simples de governança, tampouco com equilíbrio político. Enfrentar o establishment é uma batalha tão complexa que flerta com o impossível, sem alcançá-lo, para nossa sorte. É difícil, mas é possível sim. Depende do fortalecimento do consórcio entre o povo, cujos interesses enfim são prioridade para o Executivo, com seu Presidente.
Esse não foi um projeto de partido, não foi assim que ele surgiu, ainda que ter uma base partidária seja importante. É antes um projeto fundamentado na imagem de uma pessoa que se oferece para defender o interesse popular. O imperativo constitucional da filiação partidária torna necessário que Bolsonaro esteja em um partido, tal qual um software precisa do hardware para executar tarefas. Mas, na realidade do Brasil, esse software é único e não importa muito em qual hardware ele está instalado, ainda que algumas máquinas possam proporcionar desempenho melhor que outras.
Se Bolsonaro for derrotado pela velha política no PSL, o povo vai atrás dele após uma eventual mudança de partido. Se permanecer, o povo seguirá se filiando ao PSL ou apoiando o partido como aconteceu nas eleições de 2018.
Nesse momento da vida pública brasileira é preciso apoiar Bolsonaro, não importa em qual partido ele esteja.
Trata-se de uma transição difícil. As raízes da velha política estão entrelaçadas entre o fisiologismo abjeto e esquerdismo de resultado. Longe se ser uma simples troca de governo,estamos vivendo uma revolução dos costumes políticos. É fundamental o apoio ao Presidente Bonsonaro a caminhada é longa e a oportunidade é única. ABS. JG.