O órgão de imprensa do PSOL afeta indignação sobre a impunidade e busca despertar na sociedade uma revolta legítima, mas com fundamentos ilegítimos.
Pois bem, mas não é sempre este próprio jornaleco que, em cada episódio trágico semelhante a este, se apressa a culpar a instituição policial ou o governo mesmo sem qualquer fundamento, jogando uma cortina de fumaça sobre as investigações e colocando em dúvida qualquer conclusão diferente daquela que seus propósitos ideológicos pretendem impor?
É preciso repetir à exaustão: não há qualquer indício até agora de que a menina tenha sido vítima de um policial. E, ainda que a investigação venha a concluir que o tiro que vitimou a menina Aghata tenha vindo de uma arma do Estado, não podemos perder de vista que nenhum policial mata crianças deliberadamente. Bandidos matam.
Nenhum policial sai de casa querendo confrontar bandidos fortemente armados pelo dinheiro daqueles que sequer podendo ser imputados pelo estímulo que dão ao crime organizado. Bandidos saem.
A política de segurança voltada pro enfrentamento foi escolhida nas urnas, ninguém foi enganado, pois a sociedade fluminense está mais do que cansada da conversa das ONGs e dos partidos de Esquerda que só favorecem a expansão do crime organizado e não produzem qualquer resultado favorável na segurança pública.
Falar e repetir o óbvio é necessário: o inimigo é o bandido, é o vagabundo, é quem está armado para enfrentar as forças públicas de segurança. Parece piada, mas parte da imprensa, da academia, dos artistas e toda essa malta que se beneficia dela ou que financia a guerra civil em que vivemos vêm anestesiando o povo brasileiro e tirando o foco do que é evidente, que o inimigo é aquele que se arma para enfrentar a lei e as forças policiais, que se encastela em comunidades pobres armados até os dentes não só pra traficar, mas também para contrabandear, roubar cargas e até escravizar as comunidades dos territórios ocupados.
Reclamar que políticas públicas de assistência social, de saúde e educação não chegam como deveriam nas favelas sem ficar claro quem é o mocinho e quem é o bandido, é jogar conversa fora.
Não será possível mudar as coisas enquanto nossas demandas forem essas, mas o comportamento geral se oriente por ideias psolistas ou petistas. Essa mudança já começou com o voto, ao optarmos por uma política pública de segurança que enfrente o problema. Agora falta rejeitar na imprensa e nos demais espaços de debate aqueles que já foram rejeitados nas urnas.
Corretissimo a sua opiniao ,essas ongs de direitos humanos so sabem criticar se eles tem a formula magica pra acabar com a violencia, entao porque nao usaram nos governos dos partidos que eles tanto defendem.