Para que se tenha um exemplo do que pode acontecer em caso de aprovação do PL da Censura, vou mostrar um caso ocorrido na rede social da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Através de denúncias do SBT, do governador catarinense Jorginho Mello e de milhões de internautas, o país ficou sabendo que a ANTT (agência federal que regula os transportes terrestres) multou por excesso de peso alguns caminhões que levavam doações para o Rio Grande do Sul. Em reação às denúncias, o governo petista divulgou, através da SECOM, um vídeo com a “informação” de que a história das multas era fake news. Ou seja, tudo o que foi filmado e divulgado por brasileiros, segundo o governo, é fake news.
Na mesma publicação em que o Governo Lula dizia pra você acreditar nele e não nos seus próprios olhos, o próprio porta-voz da ANTT admite que houve “casos isolados de autuação” (veja abaixo). Então, tente entender: na mesma publicação que diz que ser fake news o que todo mundo viu, um burocrata reconhece que é verdade.
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Além disso, o porta-voz afirma no vídeo que as multas serão canceladas. Mas, como é possível cancelar multas que o governo afirma que são fake news?
PL DA CENSURA
Agora, você imagine um PL da Censura aprovado. Com ele, a administração pública teria o poder de decidir o que é mentira e o que é verdade. Poderia censurar, com a mesma honestidade desta publicação da SECOM, que afirma ser fake news o que ela própria afirma.
O petismo quer proibir a nação de divulgar seus abusos e crueldades, como as que estamos vendo aos montes no episódio da catástrofe gaúcha. O Brasil não pode permitir que isso aconteça.
Veja a publicação que confessa que a “fake news” é verdade:
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