A Secretária Nacional de Cultura Regina Duarte vem prestando grande desserviço à Cultura, ao Governo e ao Brasil desde que assumiu a pasta.
Ao setor cultural, além de não apresentar nada de concreto para fomento da economia criativa, Regina não manifestou pesar público em nome do Governo pelas mortes de artistas da envergadura de Moraes Moreira, Aldir Blanc, Flavio Migliaccio e Rubem Fonseca. Ao contrário, enviou mensagens privadas às famílias, jogando sobre as costas do Governo e de seus apoiadores a fama de intolerância. Como se Bolsonaro ou seus apoiadores fossem reagir com protesto às manifestações de pesar de pessoas queridas do povo brasileiro.
Este patrulhamento ideológico tão comum à Esquerda e do qual Regina já cansou de ser vítima não encontra respaldo no Conservadorismo. Os conservadores sabem reconhecer o bem feito ao país seja lá quem tenha sido o autor. Se os finados artistas tinham filiação ideológica distinta do atual governo, suas obras são patrimônio do país e nós sabemos reconhecer.
A este governo eleito em 2018, conservador e com evidentes princípios políticos, Regina atraiçoou com a nomeação de pessoas ligadas a partidos e lideranças políticas opostas à escolha da maioria nas últimas eleições.
Ao mesmo governo ao qual impõe a imagem de intolerante a ponto de não emitir pesar público pela morte de artistas, Regina quer enfiar goela abaixo a nomeação de pessoas declaradamente inimigas do projeto político conservador eleito pelo povo.
Incoerência das incoerências, Regina acreditou que Bolsonaro e seus apoiadores não saberiam reconhecer os méritos culturais de artistas nas suas exéquias, mas achou que deveríamos tolerar a ação política de militantes de Esquerda dentro do governo.
Ao Brasil, do qual já foi chamada de namoradinha, Regina presta o desserviço de ocupar um cargo sem dar qualquer sinal de que tenha políticas públicas para apresentar resultados. Com isso, Regina tira a oportunidade de que alguém realmente capaz apresentar um projeto de fomento do setor cultural.
Não se trata de desrespeitar a talentosa artista, tampouco a senhora de idade, a mãe de família ou a cidadã Regina Duarte, como faz a Esquerda. Mas já está claro que não dá mais para ela continuar neste cargo, para o qual não apresenta as habilidades gerenciais e o traquejo político necessários.
O Brasil sempre amará sua namoradinha. Que ela retribua a este amor dando uma grande contribuição ao país: sua demissão da Secretaria Nacional de Cultura.