Rodrigo Maia sai de cena na segunda-feira, dia 1°/02, quando deixará de ser Presidente da Câmara dos Deputados, cargo que ocupa desde 2016, quando saiu das catacumbas da mediocridade para uma posição de protagonismo na vida brasileira incompatível com sua baixa estatura moral e política.
Maia é um bom exemplo da queda da natureza humana. As circunstâncias políticas brasileiras colocaram Rodrigo Maia em uma condição que proporcionou a ele a oportunidade de conduzir reformas estruturais no Estado e na economia brasileira, sobretudo após a eleição de Jair Bolsonaro.
A natureza medíocre do Botafogo da lista da Odebrecht infelizmente cobrou a conta e boicotou o futuro do Brasil. Para agradar àqueles que o detestavam e sempre o detestarão, Maia entregou a chance de ajudar o Brasil a entrar no trilhos.
Rodrigo Maia perdeu a chance de dar novo rumo à sua biografia. Se se aliasse aos brasileiros de bem e à agenda positiva de reformas, poderia deixar de ser apenas o filho de Cesar Maia e construir um eleitorado que desse a ele algo mais que as baixas votações que costuma ter.
Querendo agradar e conquistar o establishment enquanto jurava amor ao povo, perdeu o povo e o establishment. Só restarão a Rodrigo a desonra e um lugar na lata de lixo da História.