A Prefeitura é o ente federado mais próximo do cidadão. A Constituição de 88 inovou ao dar aos municípios o status de ente da federação. Há prós e contras, mas essa é a nossa realidade constitucional e cabe encará-la de frente.
A figura do prefeito municipal é peça chave na engrenagem da promoção social e do desenvolvimento econômico, duas das pedras de toque para o progresso que a realidade brasileira exige.
Apesar dessa importância no processo político-administrativo, a regra que observamos é a de prefeitos encastelados em seus paços municipais, dialogando apenas com sua panelinha de financiadores e puxa-sacos mais próximos.
A prática política municipal caminhou para um rumo bem diverso daquele que é demandado pela sociedade. Grupos políticos se assemelham mais a mafiosos do que a agentes do bem comum. Os interesses dos financiadores do prefeito eleito transformam o ente público em balcão de negócios.
Essa é a situação de 99% das prefeituras brasileiras, seguramente. É possível arriscar esse percentual sem medo de errar. O conceito de bem comum, tratado fartamente pelo filósofo e teólogo Santo Tomás ainda na Idade Média, perdeu-se pelo caminho e os políticos do século XXI sequer acreditam ser possível ter êxito sem ser, em maior ou menos medida, um agente do crime.
O prefeito do século XXI deve ser um agente do bem comum e o mais próximo possível do cidadão. Se em cidades grandes como Guarulhos, Campinas, Duque de Caxias ou Nova Iguaçu e em metrópoles como Rio e São Paulo é tarefa impossível uma proximidade constante com o conjunto da população, na maioria absoluta das cidades brasileiras isso está ao alcance de todos os prefeitos. E para as cidades metropolitanas há instrumentos de delegação que permitem viabilizar a proximidade necessária.
Bem comum é a palavra chave para construir uma nova realidade. Em cada reunião política, em cada acordo, em cada conversa, os líderes devem se guiar pelo interesse em comum da sua comunidade. O tempo do balcão de negócios acabou porque ele não responde mais à avalanche de problemas e demandas da cidadania.
Essa é a virada que o Presidente Bolsonaro propõe desde a sua pré-campanha e que hoje se consolida nas suas ações como chefe do Executivo nacional: o Estado cumprindo seu papel de servidor da nação, encerrando a era da nação-servidora do Estado, um tempo que vem sendo construído no Brasil desde há muito e que passou de todos os limites com a ação dos governos petistas.
Àqueles que desejam candidatar-se ao Executivo municipal em 2020, há duas condições das quais não se pode mais fugir:
1) Tomar o bem comum como a bússola de cada passo da caminhada política, desde a campanha até a gestão, e trabalhar para a construção de uma máquina pública servidora da população;
2) Não usar esses dois conceitos (bem comum e Estado-servidor) de forma oportunista e meramente eleitoreira. Não vai funcionar e, mesmo que sirva para eleger, o eleito acabará na corda bamba enquanto estiver no cargo e terminará cassado. O tempo dos oportunistas acabou.
Nível de comentário digno de um cidadão preparado, cônscio da responsabilidade que deveriam investir aqueles que almejam ocupar – com intenções limpas – uma cadeira na Câmara.
Como Iguacuano (“I” maiúsculo, sugiro um nome que reúne todas as qualidades necessária a este candidato: Thiago Rachid .
Tem meu voto, meu apoio para uma campanha que , com certeza, seria honesta e limpa!
Pronto falei!