Uma candidata à Câmara Municipal do Rio tem despertado as forças do atraso e o ódio do sistema na Cidade Maravilhosa. É a militante bolsonarista Vanessa Silva, apoiadora de Jair Bolsonaro desde os tempos em que o ex-presidente era deputado federal, e que, por isso, acabou tornando-se conhecida como a Negona do Bolsonaro.
A amizade com Bolsonaro e a família do ex-presidente, além do deputado Hélio Negão, vem de muitos anos. A confiança entre eles é tamanha que, o também candidato a vereador no Rio, Carlos Bolsonaro, que disputa o mesmo cargo com ela, pediu recentemente que as pessoas votem nela.
.
.
Com 100 mil seguidores só no Instagram e considerada a “Mulher 01 do Bolsonaro no Rio de Janeiro”, a possibilidade dela chegar à tribuna da Câmara tem incomodado o sistema. Desde que pediu o registro de candidatura, a Justiça Eleitoral tem criado sucessivos problemas para Vanessa, prejudicando sua campanha eleitoral.
.
A AÇÃO DO SISTEMA
Em um primeiro momento, sua candidatura foi deferida como Negona do Bolsonaro, número 22.333. A candidata, então, mandou preparar todo seu material nas gráficas. Contudo, dias depois, a mesma juíza que deferiu sua candidatura, voltou atrás por conta própria com relação ao nome de urna, decidindo que Vanessa não poderia usar o nome Bolsonaro. Nessa ocasião, o problema era o uso do nome do ex-presidente.
A candidata recorreu e apontou que não usava o nome Bolsonaro como sobrenome e que esse era seu apelido há uma década. A juíza acabou voltando atrás depois de deixar a candidata sem condições de fazer campanha por dias, já que estava proibida de usar o nome que estava no seu material gráfico.
Tudo parecia resolvido, até que um desembargador do TRE-RJ decidiu que o uso do nome Negona pela candidata era racismo e, acreditem, vulgaridade. O nobre magistrado não explicou como pode existir racismo de uma pessoa em relação a ela mesma e nem porque a negritude orgulhosa é uma vulgaridade. Ele proibiu e pronto. A candidata recorreu novamente e perdeu. Dessa forma, foi condenada a perder R$ 50 mil em materiais de campanha, num golpe quase fatal contra sua candidatura.
.
REAÇÃO SOCIAL E SOLIDARIEDADE
A proibição causou grande indignação nas redes sociais e solidariedade à candidatura manifestadas desde o ex-presidente Jair Bolsonaro até os cidadãos comuns.
Além de Bolsonaro, líderes como o Senador Magno Malta, o ex-deputado paulista Douglas Garcia e a deputada amapaense Sonia Waiãpi manifestaram apoio para Vanessa Silva nas redes sociais.
Além disso, o caso foi noticiado pela imprensa. A conservadora Gazeta do Povo apontou o prejuízo da candidata. O Globo preferiu endossar a visão da Justiça e arrumar um jeito de transformar a vítima em culpada.
.
ESQUERDA SURTA COM A NEGONA DO BOLSONARO
O desconforto do sistema com a possibilidade dos cariocas elegerem uma mulher negra não-doutrinada pela Esquerda é reflexo do desespero que isso despertou na militância do PT, do PSOL e dos chamados movimentos negros.
A aparição de Vanessa no horário eleitoral fez com que as agressões pelas redes sociais tenham explodido contra ela. Pessoas que vivem na bolha da Esquerda e que advogam a mentira de que bolsonaristas são racistas, aparecem indignados, atacando a candidata.
.
.
Além disso, os ataques também demonstram como os “cabeças” da Esquerda conseguiram fazer uma lavagem cerebral em muitas pessoas que creem que só na Esquerda os indivíduos de pele negra podem ter representatividade. E que fora daquela bolha, tudo é racismo. Dessa forma, os líderes de esquerda conquistam uma massa acrítica de eleitores, reféns que ficam de um campo político.
Eu não sou eleitor na cidade do Rio de Janeiro, mas se fosse, já teria motivos suficientes para votar na Negona do Bolsonaro. Como não posso votar nela, tenho buscado um a um meus amigos e amigas que moram na cidade para recomendar esse voto anti-sistema e anti-esquerda.
Acho que os conservadores de todo o Brasil deveriam fazer o mesmo.