Setembro de 2018:
O candidato à Presidência Jair Bolsonaro sofre uma tentativa de assassinato em Juiz de Fora. O autor é Adélio Bispo dos Santos, ex-filiado ao PSOL. No mesmo dia do atentado uma caríssima banca de advogados de Belo Horizonte corre para socorrê-lo em sua defesa após a prisão. Quem pagou, nunca se soube.
Pano rápido para Outubro de 2019:
TV Globo afirma ter tido acesso ao inquérito e afirma que o porteiro do condomínio em que moram Jair Bolsonaro e Ronnie Lessa, assassino de Marielle Franco, teria afirmado que quem autorizou a entrada no condomínio de um dos elementos que cometeram o crime contra a vereadora foi o então deputado Bolsonaro. A intenção seria a de alimentar uma versão de que Ronnie e Bolsonaro se reuniram antes do crime para tramá-lo juntos. A versão do porteiro não durou nem metade de um dia. Rapidamente se soube que no tal dia o deputado Jair Bolsonaro estava em Brasília e nos registros do condomínio não havia qualquer áudio do porteiro com o morador Jair Bolsonaro. Parte do objetivo dos autores da farsa, porém, será alcançado: sempre vai pairar uma desconfiança sem fundamento sobre Bolsonaro.
Duas observações sobre o assunto:
1) o fato de Adelio Bispo ter sido filiado ao PSOL nunca foi considerado relevante pelos meios de comunicação e pela polícia, ao contrário do fato de Jair Bolsonaro morar no mesmo condomínio em que mora Ronnie Lessa. Ou seja, ser vizinho de alguém que matou uma pessoa de outro partido, mas que não tem nada a ver com sua vida e cuja morte não interessaria em nada ao então deputado, coloca Bolsonaro em suspeição. Mas ter sido filiado a um partido que sempre se opôs ferozmente a Bolsonaro, inclusive com agressões, como a cusparada recebida por Bolsonaro da parte de Jean Wyllys em uma sessão da Câmara dos Deputados, isso não tem qualquer relevância.
2) Informações dão conta de que em breve serão feitas novas revelações sobre o inquérito da tentativa de assassinato do então candidato Bolsonaro, possivelmente com novidades sobre quem mandou Adélio Bispo matá-lo. E, de repente, surge essa associação estapafúrdia entre Bolsonaro e a morte de Marielle, do PSOL, partido ao qual Adélio fora filiado.
Acima estão relatados fatos. A partir deles, tirem suas próprias conclusões.
A única dignidade de parte da imprensa é assumir claramente o papel de inimiga do Brasil e que quer destruir o nosso presidente.
Força Capitão.